(Α Ω) ANUNCIAR O EVANGELHO : "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura MC 16,15"--O conteúdo dessa página pode ser reproduzido desde que informado a fonte e o autor.
1 de mai. de 2010
A Igreja que não se Envergonha da Cruz de Cristo
Apesar de muitos cristãos acusarem os católicos de pregarem um Cristo "morto" e crucificado, fazendo referência aos crucifixos, ao sinal da cruz e à própria Missa (que é o sacrifício incruento de Cristo oferecido ao Pai), devemos notar que já os apóstolos exaltavam a Cruz de Nosso Senhor:
"A linguagem da CRUZ é loucura para os que se perdem, mas para nós que fomos salvos É UMA FORÇA DIVINA" (1Cor 1,18).
"Mas nós pregamos CRISTO CRUCIFICADO" (1Cor 1,23)
E é o próprio Jesus quem ordena que tenhamos sempre na lembrança o seu Santo Sacrifício, ao celebrarmos a Santa Missa:
"Isto é o meu Corpo, que é dado por vós. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM “. (Lc 22,19)”.
Paulo reafirma a ordem de Jesus:
"Todas as vezes que comeis deste pão e bebeis deste cálice, LEMBRAIS A MORTE DO SENHOR, até que Ele venha" (1Cor 11,26).
E Pedro nos convida a oferecermos "sacrifícios espirituais", por Jesus, a Deus, na Santa Missa:
"Aproximando-vos Dele, vós mesmos entrais como pedras vivas na construção da casa habitada pelo Espírito, para constituir uma santa comunidade sacerdotal, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo." (1Pd 2,4-5)
Na verdade, a Igreja Católica prega um Cristo ressuscitado. Mas sem esquecer que foi pela cruz que Ele alcançou a vitória. A Igreja Católica não se envergonha, nem menospreza a Cruz de Jesus. São muitos os falsos profetas que prometem prosperidades e o fim de todas as cruzes aos fiéis que forem batizados na sua "igreja". Quanto a eles, Paulo nos diz:
"Porque há muitos por aí que se portam como INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO, cujo destino é a perdição, cujo deus é o ventre, para quem a própria ignomínia é causa de envaidecimento, e SÓ TEM PRAZER NO QUE É TERRENO”.(Fl 3,18-19)
Enquanto os falsos profetas prometem prosperidades, e o fim dos problemas e das cruzes, Jesus nos diz:
"Se alguém quiser vir comigo, TOME A SUA CRUZ e siga-me" (Mt 16,24).
"A porta que leva ao caminho da vida é apertada, mas larga e espaçosa é a que conduz à perdição" (Mt 7,13-14).
Portanto, Igreja sem Cruz não é Igreja de Jesus. Não existe Igreja, nem Salvação, nem Ressurreição sem cruz:
"É necessário que o grão de trigo morra para que possa produzir frutos" (Jo 12,24)
Irmãos, não se deixem enganar quando acusarem o catolicismo de pregar um Cristo morto porque veneramos a Cruz de Cristo. Nem todos compreendem, mas no Catolicismo ela sempre foi venerada, como nos ensina Paulo:
"CRISTO CRUCIFICADO é escândalo para os judeus e loucura para os pagãos, MAS PARA OS ELEITOS, quer judeus quer gregos, é FORÇA e SABEDORIA de Deus" (1Cor 1,23-24).
"Quanto a mim, não pretendo jamais GLORIAR-ME, a não ser NA CRUZ de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl 6,14).
Em nossas cruzes do dia-a-dia, a para a reparação dos pecados e a Salvação da humanidade. E, assim, participamos do Sacrifício Redentor de Jesus Nosso Senhor, como nos ensina São Paulo:
"Agora, me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja “. (Col 1,24)”.
Eis o que nos ensina Dom Estevão Bettencourt:
"Eis que a Cruz não é mero objeto de contemplação, mas é também algo que cada um é chamado a carregar no seguimento de Cristo. Carregar, porém, não de cabeça baixa, tristemente conformada, pois” Deus ama a quem dá com alegria “(2Cor 9,7). E há motivo para dar com alegria, pois a cruz (doenças, luto, reveses...) é fonte de esperança; somente por ela pode alguém chegar à plenitude da Vida.
Os santos sempre desconfiaram do afluxo de bem-estar material em sua vida, pois estes, atraentes como são, embotam o olhar e esvaziam o anseio de bens melhores ou definitivos. Os desafios da vida é que fazem crescer, pois exigem a mobilização de energias que ficariam adormecidas no âmbito de uma vida muito afogada.
Os santos souberam penetrar o mistério da Cruz e viram nela o testemunho de que Deus chama seus filhos a superar a mediocridade e agigantar-se no caminho da perfeição, configurando-se a Cristo, isto não é masoquismo, mas profunda visão de fé.”“.
Cláudio Augusto
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