(Α Ω) ANUNCIAR O EVANGELHO : "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura MC 16,15"--O conteúdo dessa página pode ser reproduzido desde que informado a fonte e o autor.
Mostrando postagens com marcador 12 DE JULHO: Memória de São Luís e Santa Zélia Martin(Pais de Santa Teresinha). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 12 DE JULHO: Memória de São Luís e Santa Zélia Martin(Pais de Santa Teresinha). Mostrar todas as postagens

15 de jul. de 2024

Carmelitas brasileiras cuidam do santuário de são Luís e santa Zélia Martin, pais de santa Teresinha, na França

POR PROF. FELIPE AQUINO

Segundo o ACI Digital (12/07/2024), a casa onde viveu a família de são Luís e santa Zélia Martin, pais de santa Teresinha do Menino Jesus, em Alençon, França, tornou-se um santuário e quem cuida dele são as Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo, uma congregação brasileira.
.
O Instituto das Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo foi fundado por madre Maria José do Espírito Santo, na cidade de Nova Almeida (ES), em 30 de julho de 1984. Tem como carisma “contemplar para evangelizar”. Elas chegaram ao santuário de são Luís e santa Zélia Martin, em Alençon, em 2020.

“Tinha uma congregação aqui, mas a irmã responsável daqui foi eleita superiora geral e precisou se mudar para Roma”, contou à ACI Digital a irmã Catiane Joanol Neitzke. “Nesse período de transição, essa congregação chegou à conclusão de que não conseguiria continuar a missão aqui. Então, o santuário começou a procurar uma nova congregação”.
.
Segundo ela, naquela época, “com a graça de Deus”, uma “amiga em comum brasileira”, devota de santa Teresinha e de seus pais, ficou sabendo que o santuário procurava uma nova congregação, conversou com a madre das Carmelitas Mensageiras, “que entrou em contato com o santuário para entender um pouco mais”.

“Conversando, acabaram decidindo que seriam as Carmelitas Mensageiras que viriam para cá. Nesse período não estava prevista nenhuma nova fundação, mas a madre aceitou pela beleza do projeto, mas não sabia quem ela podia enviar, não tinha ninguém que falasse francês”.

Embora na época, as carmelitas mensageiras já tivessem três comunidades na França – em Tolon (que não existe mais), Orange e Vénissieux –, nenhuma das irmãs dessas comunidades podia ser transferida para Alençon. “Então, a madre, conversando com as conselheiras do Brasil, escolheu quatro irmãs e depois se decidiu que seriam cinco”.

As carmelitas foram chegando a Alençon aos poucos na época da pandemia de covid-19. As duas primeiras, uma brasileira e uma italiana, chegaram em janeiro de 2020 e a comunidade abriu as portas em 2 de fevereiro. Logo depois chegou mais uma brasileira. Em julho daquele ano, chegaram a irmã Catiane, do Brasil, e outra irmã argentina.

Todas tiveram o desafio de aprender francês juntas. “Tínhamos a ajuda de uma irmã que falava francês e veio por seis meses, e de voluntários. Nós levamos um período quase que recorde para chegar a um país e falar durante uma hora sobre uma coisa”, recordou irmã Catiane. “Nossa missão aqui é falar. Então, sabíamos que, como carmelitas mensageiras, nós temos uma necessidade de evangelizar, uma necessidade de falar”, acrescentou.

Ao mesmo tempo em que aprendiam o idioma, as carmelitas também aprendiam sobre a vida da família Martin e, encantadas, tinham o desejo de logo apresentar para outras pessoas o que estavam conhecendo. “Mas não podíamos falar em francês, então, gravamos uma novena em português, que está no canal de Youtube do santuário, porque estávamos explodindo por dentro de tanta vontade de falar para as pessoas”, contou.

Quatro meses depois, a primeira carmelita “já se lançou” a falar em francês com os visitantes, depois foram as outras, em “cinco meses, seis meses”.

Irmã Catiane explica por que da presença de religiosas no santuário. “Não é só para contar uma história, não é como um museu, mas é um lugar onde se vêem os objetos que pertenceram a eles e se ajuda as pessoas a entrarem um pouco na história de são Luís e santa Zélia, mas pensando na própria vida”, disse. “Como carmelitas mensageiras, nossa missão é, a partir da contemplação, evangelizar à luz do Espírito Santo. A partir do momento que vemos algo na vida de Luís e Zélia, que são santos porque amaram Jesus, são nossos irmãos mais velhos que nos ajudam a ir para o céu, a partir disso como podemos fazer para que a pessoa que está aqui tenha uma experiência? O ser carmelita ajuda na percepção e ir ao encontro de cada pessoa”, completou.

O santuário de são Luís e santa Zélia Martin

A irmã Catiane contou à ACI Digital que, “antes, o santuário era chamado casa natal de santa Teresinha”, mas, “com a beatificação e canonização de são Luís e santa Zélia”, que aconteceram em 2008 e 2015, respectivamente, “o trabalho do santuário é fazer conhecidos os pais, e chamamos hoje de casa da família Martin”.

“Aqui é a casa dos pais de santa Zélia. Ela viveu aqui dos 13 aos 26 anos, quando se casou com são Luís. Quando se casaram, foram morar na casa da relojoaria. Depois de um tempo, são Luís decidiu que ia vender a relojoaria para ajudar na fábrica do ponto de Alençon, da renda [da família de santa Zélia]. Então, como vendeu a relojoaria, vendeu também o prédio, a casa. Nesse movimento, eles se mudaram para a casa do pai de santa Zélia, que já tinha morrido. Santa Zélia tinha dois irmãos, uma irmã que era religiosa e o irmão estava bem estabelecido como farmacêutico em Lisieux. Naturalmente, santa Zélia veio morar na casa que ficou para ela”, contou a carmelita.

A família se mudou para a casa em 1871. Na época, o casal já tinha as filhas Maria, Paulina, Leônia e Celina. “Teresinha nasceu aqui um ano e meio depois, em 1873. Em 1877, santa Zélia morreu. Então, costumamos dizer que aqui é a única casa em que a família viveu toda junta”, disse a irmã Catiane.

Segundo a carmelita, quando as pessoas vão ao santuário em Alençon, a visita começa na “galeria, onde estão os objetos da família, assistem a um filme de 20 minutos que é de santa Zélia, com suas cartas, que conta esse período dela em Alençon, e depois entramos na casa e terminamos na capela”.

A capela é construída ao lado do quarto do casal Martin, onde santa Teresinha nasceu. “A parede foi quebrada e hoje é de vidro. Então, quando você está na capela, tem a parede de vidro e você olha para o lado e vê o quarto de são Luís e santa Zélia”, disse.

Além de visitar o santuário, os peregrinos também podem fazer uma visita à vila e conhecer a ponte onde são Luís e santa Zélia se encontraram pela primeira vez, a igreja onde se casaram, a casa da relojoaria onde viveram logo depois do casamento. Mas, para isso, disse a irmã Catiane, o grupo precisa de uma visita de um dia inteiro em Alençon.

Com as irmãs hoje no santuário de Alençon, há a “capacidade de receber visitantes em inglês, espanhol, italiano, francês e português”.

O que são Luís e santa Zélia têm a ensinar

“Acho fantástica essa missão aqui porque podemos abordar muitos aspectos”, disse a irmã Catiane. Primeiramente, falar de família. “Temos retiros propostos para casais, renovação de votos de casamento”, disse. No sábado (13), na programação da festa do casal Martin, “os casais farão a renovação dos votos matrimoniais e recebemos um número bem interessante de pessoas que vêm celebrar aniversário de casamento, 25, 50, 60 anos de casamento”.

Há também um trabalho voltado para os solteiros. “Temos um retiro para solteiros que desejam formar uma família santa, é um retiro com 50% rapazes e 50% moças que já têm mais de 35 anos de idade e ainda não se casaram e sofrem por isso, porque desejam formar uma família e querem, à luz de são Luís e santa Zélia, formar uma família santa”.

Além disso, nas próprias visitas, as irmãs conseguem abordar vários temas. “São Luís e santa Zélia são uma fonte inesgotável”, disse a religiosa. “Não é que surjam novas coisas, mas às vezes você tem um clique. Nisso, ser carmelita mensageira do Espírito Santo, ser contemplativa nos ajuda muito na missão, porque lendo alguma coisa, conseguimos colocar em prática na visita e ajudar a pessoa a fazer uma experiência pessoal”, disse. Por isso, nas visitas, cada irmã “vai sentindo o que precisa. O Espírito Santo trabalha onde é necessário para cada um”.

“São Luís e santa Zélia são capazes de falar de pureza, de educação dos filhos, doença, fé, piedade a Nossa Senhora…”, disse a irmã Catiane.

Para a carmelita, “são Luís e santa Zélia são modelo para o casal, um modelo para a família, mas uma família que gera vocação para a Igreja. E tinham o desejo de ter um filho padre. Então, cada seminarista, cada padre que vem aqui pode fazer a experiência de se sentir amado e querido por são Luís e santa Zélia”.

A irmã Catiane lembrou ainda que o casal Martin viveu a dor e o luto da morte de quatro filhos, que santa Zélia enfrentou o câncer, que são Luís foi internado em um sanatório com perda das faculdades mentais.

Quando recebem jovens, a irmã Catiane contou que podem abordar o tema da pureza. “Gostamos de colocar na visita que no dia do casamento são Luís propôs a santa Zélia viverem como irmãos para serem santos, porque o mais importante para eles era a santidade. E o que eu gosto de colocar é que somente um jovem casto seria capaz de propor para sua esposa viver o celibato perfeito. E quem era esse jovem? 34 anos, bem posicionado em seu trabalho. São Luís Martin era fantástico. Eles trazem valores”, disse.

A irmã disse que, mesmo sem “saber o que Deus vai fazer depois com os frutos”, elas apenas “largam a semente” durante as visitas e, “às vezes, vêm testemunhos, pessoas que escrevem, que voltam aqui”.

O santuário também recebe muitos pedidos de oração. “São duas mil, três mil intenções que chegam todo mês”, disse e contou que são variadas, “em ação de graças, intenções por saúde, muitos casos de câncer, pessoas que querem ter filhos e não conseguem”. Segundo a irmã Catiane, toda primeira sexta-feira do mês, as carmelitas têm um momento de oração pelas intenções dos fiéis.

É possível enviar suas intenções de oração para o santuário de São Luís e santa Zélia Martin AQUI.

FONTE: https://cleofas.com.br/


12 de jul. de 2023

FAMÍLIA DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS: São Luís Martin e Santa Zélia Guérin (Memória Facultativa)




Local: La Musse; Alençon, França

Data: 12 de Julho† c. 1894; 1877
Ele era relojoeiro; ela rendeira: de origem burguesa, santos por eleição. São eles: Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877) os pais de Teresa do Menino Jesus. É o segundo casal de esposos depois de Luís e Maria Beltrame Quattrocchi, beatificados em 2001 por João Paulo II que é elevado às honras dos altares.
Ambos eram filhos de militares e foram educados num ambiente disciplinado, severo, muito rigoroso e marcado por um certo jansenismo ainda rastejante na França da época. Os dois receberam uma educação de cunho religioso: nos Irmãos das escolas cristãs, Luís; nas Irmãs da adoração perpétua, Zélia. Ao terminar os estudos, no momento de escolher o próprio futuro, Luís orientou-se para a aprendizagem do ofício de relojoeiro, não obstante o exemplo do pai, conhecido oficial do exército napoleônico. Zélia, inicialmente, ajudava a mãe na administração da loja da família. Depois, especializou-se no "ponto de Alençon" na escola que ensina a tecer rendas. Em poucos anos os seus esforços foram premiados: abriu uma modesta fábrica para a produção de rendas e obteve um discreto sucesso.
Ambos nutrem desde a adolescência o desejo de entrar numa comunidade religiosa. Ele experimentou pedir para ser admitido entre os cônegos regulares de Santo Agostinho do hospício do Grande São Bernardo nos Alpes suíços, mas não foi aceito porque não conhecia o latim. Também ela tenta entrar nas Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas compreende que não é a sua estrada.
Durante três anos Luís vive em Paris, hóspede de parentes, para aperfeiçoar a sua formação de relojoeiro. Naquele período foi submetido a muitas solicitações por parte do ambiente parisiense impregnado de impulsos revolucionários. Aproximou-se até de uma associação secreta, mas afastou-se imediatamente. Insatisfeito com o clima que se respirava na capital, transferiu-se para Alençon, onde iniciou a sua atividade, conduzindo até à idade de 32 anos um estilo de vida quase ascético. Entretanto, Zélia, com a receita da sua empresa, manteve toda a família, vendendo rendas para a alta sociedade parisiense. O encontro entre os dois acontece em 1858 na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.
Após poucos meses de noivado, casam. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nascem nove filhos, quatro dos quais morrem prematuramente.
Entre as cinco filhas que sobreviveram, está Teresa, a futura santa, que nasceu em 1873. As recordações da carmelita sobre os seus pais são uma fonte preciosa para compreender a sua santidade. A família Martin educou as suas filhas a tornar-se não só boas cristãs, mas também honestas cidadãs.

Aos 45 anos Zélia recebe a terrível notícia de que tinha um tumor no seio. Viveu a doença com firme esperança cristã até à morte ocorrida em Agosto de 1877.
Com 54 anos, Luís teve que se ocupar sozinho da família.
A primogênita tem 17 anos e a última, Teresa, tem 4 anos e meio. Então, transferiu-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia. Deste modo, as filhas receberam os cuidados da tia Celina. Entre os anos de 1882 e 1887 Luís acompanhou as três filhas ao carmelo.
O sacrifício maior para ele foi afastar-se de Teresa que entra para as carmelitas com apenas 15 anos.
Luís foi atingido por uma enfermidade que o tornou inválido e que o levou à perda das faculdades mentais. Foi internado no sanatório de Caen. Morreu em Julho de 1894.

Fonte texto: Mundo Católico.


12 de jul. de 2022

12 de Julho: Memória de São Luís e Santa Zélia Martin (Homilia Diária.897)

 

Os santos esposos Luís e Zélia Martin foram um dom da Providência divina para estes tempos conturbados em que tantos, sob o nome de supostos “direitos”, creem libertar-se das cadeias da “família tradicional” quando, na verdade, o que fazem é jogar na lata do lixo o valor único, precioso e insubstituível que eles mesmos querem ter dentro do próprio lar: pelo divórcio, desprezam-se os esposos; pelo aborto, descartam-se os filhos; pela eutanásia, sepultam-se os pais. 
.
Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 12 de julho, e encomendemos à intercessão de São Luís e Santa Zélia o cuidado de todas as famílias cristãs.