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16 de fev. de 2015

PAPA: “PAIS AUSENTES DEIXAM GRAVES LACUNAS NOS FILHOS”


O Papa Francisco encontrou-se com os fiéis na Sala Paulo VI na audiência geral que concede semanalmente. Retomando o caminho da catequese sobre a família, o tema abordado nesta ocasião foi o ‘o pai’.
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A passagem bíblica lida – em várias línguas – no início do encontro, do Evangelho de João, 14,18 (Não vos deixarei órfãos), foi a base da reflexão de Francisco.
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Pai, ontem e hoje
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O Pontífice começou analisando que “esta palavra – pai – possui um sentido universal e é muito cara aos cristãos, pois Jesus nos ensinou a chamar assim a Deus e a usava para manifestar a sua relação especial com Ele”.
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Hoje, porém, sobretudo na cultura ocidental, o conceito de pai parece estar em crise; a figura do pai está simbolicamente ausente. No início, isso foi visto como uma libertação do ‘pai-patrão’, autoritário e censor da felicidade dos filhos. Antigamente, lembrou o Papa, era comum um certo autoritarismo; muitos pais tratavam seus filhos como escravos e não respeitavam sua autonomia, exigências pessoais; não os ajudavam a crescer em liberdade.
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“Com o tempo, isso foi mudando de um extremo para o outro”, prosseguiu Francisco. O problema hoje não é mais a presença invasiva dos pais, mas a sua ausência: estão ‘foragidos’, concentrados em si mesmos. Deixam sós os filhos pequenos, na sensação de orfandade. O Papa revelou que “quando era Arcebispo de Buenos Aires sentia isso nas crianças e jovens e perguntava a seus pais se tinham tempo para os filhos, se tinham coragem e amor suficientes para brincar ou conversar com eles”.
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As consequências
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“A ausência do pai é muito nociva às crianças e aos jovens, produz lacunas e feridas que podem ser muito graves; e sem perspectivas e valores, eles ficam vazios e propensos a buscarem ídolos que preencham os seus corações”.
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“Mas também quando estão em casa, muitas vezes não se comportam como pais, não cumprem o seu papel educativo, não dão a seus filhos, com seu exemplo, os princípios, valores e regras de vida de que precisam”.
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Pais ‘deslocados’
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Em certos casos – disse ainda – os pais não sabem bem que lugar ocupam na família e, na dúvida, se abstêm ou optam por uma relação ‘de igual para igual’ com os filhos. “É verdade que se deve ser companheiros dos filhos, mas sem se esquecer que se é pai, né?”.
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“Sua ausência deixa os jovens sem estradas seguras, sem mestres nos quais confiar. Ficam órfãos de ideais que lhes aqueçam os corações, órfãos de valores e de esperanças que os amparem no dia a dia. São preenchidos de ídolos, mas lhes é roubado o coração, são levados a sonhar divertimentos e prazeres, mas não lhes dá a chance de trabalhar, são iludidos com o deus-dinheiro e privados das verdadeiras riquezas”.
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Por isso, mais do que nunca, Francisco lembrou a promessa de Jesus: «Não vos deixarei órfãos». Somente através de Cristo a paternidade pode realizar todas as suas potencialidades segundo o plano de Deus, nosso Pai.
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E terminando, esclareceu que desta vez, abordou exclusivamente as problemáticas derivadas da ausência da figura paterna; sendo um pouco ‘negativo’. Mas prometeu que na próxima quarta-feira, será analisada a beleza de ser pai e da luminosidade desta condição. “Da escuridão de hoje, passarei à luz”
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No final do encontro, Francisco saudou os grupos presentes, inclusive os fiéis e pastores de Brasília, e concedeu a todos a sua bênção apostólica.
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(from Vatican Radio)

Fonte: http://apologeticadafecatolica.blogspot.com.br


27 de dez. de 2014

As lições da Sagrada Família





A família é uma realidade sagrada

O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.

O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).

Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios; e Nossa Senhora ali o acompanha com a sua materna intercessão.

Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada. Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo. Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.

Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II:

“O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2).

Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). E na sua mensagem de Paz, do primeiro dia do Ano Novo (2008) o Papa Bento XVI deixou claro que sem a família não pode haver paz no mundo. E o Papa fez questão de ressaltar que família é somente aquela que surge da união de um homem com uma mulher, unidos para sempre, e não uma união homossexual que dá origem a uma falsa família.

“A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).

A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs. Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar.

Maria é a mulher docemente submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus. Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.
José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este.

Em vez de escolher um pai letrado e erudito para Jesus, Deus escolheu um pai pobre, humilde, santo e trabalhador braçal. José foi o homem puro, que soube respeitar o voto perpétuo de virgindade de sua esposa, segundo os desígnios misteriosos de Deus.

A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.

As mazelas de nossa sociedade –, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, sequestros, bebedeiras, drogas, homossexualismo, lesbianismo, enfim, os graves problemas morais e sociais que enfrentamos, – têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar a que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade.

Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?

Como será possível construir uma sociedade forte e sólida onde há milhares de “órfãos de pais vivos”? Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.

A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.

Prof. Felipe Aquino
Canção Nova



13 de ago. de 2014

ORAÇÃO DA FAMÍLIA (Vídeo e letra)

Oração que inspira o amor familiar e na Fé em Deus.



ORAÇÃO PELA FAMÍLIA - Padre Zezinho.
 .
Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!
 .
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
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Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois!
 .
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
 .
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)
 .
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!
 .
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!
 .
Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!
 .
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)


26 de mai. de 2012

MÃOS ENRUGADAS

                                   Foto:Rivaldo R.Ribeiro                               


"Um jovem candidatou-se à uma vaga de emprego para posição de gerente numa grande empresa. Passou na primeira entrevista e o diretor fez a última, para tomar a decisão. O diretor percebeu, através do currículo, que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o colégio até à pós-graduação.
O diretor perguntou, Tiveste alguma bolsa na escola?'.
O jovem respondeu, 'nenhuma'.
O diretor perguntou, 'Foi seu pai quem pagou as suas mensalidades?'
-o jovem respondeu, 'O meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades.'
O diretor perguntou, 'Onde trabalha a sua mãe?'
 - e o jovem respondeu: 'A minha mãe lava roupa.'
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou, 'Alguma vez ajudou sua mãe lavar as roupas?'
 - o jovem respondeu:
 'Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu.'
O diretor disse, 'Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá e lave as mãos da sua mãe e depois venha ver-me amanhã de manhã.'
O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa, pediu, feliz, à mãe que o deixasse lavar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos, e mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem lavou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas e haviam muitos machucados. Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. Os machucados eram o preço a pagar pelo futuro do seu filho.
O jovem, depois, silenciosamente lavou as restantes roupas para a sua mãe. Nesta noite, mãe e filho conversaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi à sala do diretor, que o perguntou, 'Diz-me, o que fez e que aprendeu ontem em sua casa?'
O jovem respondeu, 'Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto.
Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar.'
O diretor disse, 'Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado.'


Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados e a empresa melhorou tremendamente.
Uma criança que foi protegida demais e teve habitualmente tudo o que quis se desenvolverá mentalmente, porém sempre se colocará em primeiro. Ignorará os esforços dos seus pais e quando começar a trabalhar, assumirá que todas as pessoas o devem ouvir.
Quando se tornar gerente, nunca saberá o sofrimento dos seus empregados e sempre culpará os outros. Para este tipo de pessoas, que podem até ser boas academicamente, podem inclusive ser bem sucedidas por um tempo, mas não sentirão a sensação de objetivo atingido.


Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?


Pode-se deixar seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão numa grande TV em plasma.
Mas quando cortar a grama, por favor, deixe-o experimentar isso.
Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs.
Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama.
Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque quer amá-lo e ensiná-lo como deve de ser. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar a beleza do esforço.
Fica a pergunta: Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?"
(Autor desconhecido)

FONTE: Facebook: http://www.facebook.com/brunoonofrioccsf  postado no "Grupo de Orações Cristo Rei" por Bruno Onofrio


6 de mai. de 2012

"UM CASAL LINDO!"







Eu vi esse casal lindo e não resisti e fiz essas fotos:

A esposa levando seu esposo para um passeio, ela também já idosa com todo cuidado o ajudava a caminhar até o destino.

Quantos anos vivem juntos? Quantas pontes ultrapassaram?

Seríamos nós dos tempos atuais ir tão longe?

Os nossos interesses atuais seriam capazes de afugentar uma vida de convivência como essa?

A vitória eles conseguiram!!!
Um exemplo de uma boa reflexão para os jovens casais desses tempos corridos, onde buscam algo que na maioria das vezes nada encontram apenas a certeza que o tempo passa rápido demais...

Rivaldo R. Ribeiro