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MONSENHOR: TÍTULO HONORÍFICO DO PAPA A ALGUNS SACERDOTES

Foto: Monsenhor Luis Artur Falcão de Barros - Vigário Episcopal do Vicariato Oeste no Rio de Janeiro.


Nós de José Bonifácio-SP que tivemos um sacerdote com o título de Monsenhor Angelo Angioni, hoje Servo de Deus Angelo Angioni, para quem não sabe o significando de Monsenhor leiam abaixo:

Sua origem está no título dado ao delfim, príncipe herdeiro em França. Monseigneur, do francês, quer dizer “meu senhor”. Por extensão, passou a designar algumas categorias de clérigos. Trata-se do nome pelo qual designamos aqueles sacerdotes que receberam do Papa um dos seguintes títulos honoríficos: protonotário apostólico numerário, protonotário apostólico supranumerário, prelado honorário de Sua Santidade, e capelão de Sua Santidade. Os monsenhores são Prelados, ainda que não sejam Bispos. Não possuem, pois, paramentos pontificais nas cerimônias litúrgicas nem poderes sacramentais episcopais. Um padre monsenhor é um padre comum: apenas recebeu um título honorífico do Papa, mediante solicitação de seu Bispo.

Também chamamos monsenhores aos Bispos eleitos e ainda não sagrados.

Enfim, países de língua hispânica e italiana, a palavra “monsenhor” designa também o próprio Bispo, sendo equivalente à nossa portuguesa “dom” aposta antes do nome do Bispo. Assim, um Bispo de nome “Dom Fulano” seria, na Espanha, no México, na Argentina etc, “Monseñor Fulano”, ou, na Itália, “Monsignore Fulano”.

As vestes corais dos monsenhores são as seguintes. Os protonotários apostólicos numerários e os clérigos da Câmara Apostólica, usam a batina violeta com faixa violeta guarnecida de franjas de seda, sobrepeliz, manteleta (mas não mozeta) violeta, e barrete preto com borla vermelha. Já os protonotários apostólicos supranumerários e os Prelados honorários de Sua Santidade vestem batina violeta e faixa violeta de seda, guarnecida com franjas, sobrepeliz e barrete preto ou preto com borla vermelha. Por sua vez, os Capelães de Sua Santidade, usam a batina preta com debruns e demais ornatos violetas, com faixa de seda também violeta, e a sobrepeliz por cima, além do barrete preto ou preto com borla vermelha.

Além das vestes corais, para uso dos clérigos em cerimônias quando nelas presentes em local de destaque, sem as celebrar, existem outras vestes previstas para alguns atos.

Se tais atos forem solenes, os protonotários apostólicos numerários e supranumerários usam batina preta com debruns e ornatos vermelhos (sem romeira), faixa de seda violeta com franjas igualmente de seda, facultativamente o ferraiolo violeta, e meias pretas com sapatos comuns sem fivelas. Já os Prelados honorários de Sua Santidade usam essas mesmas vestes, mas sem o ferraiolo. E os Capelães de Sua Santidade vestem as mesmas vestes dos Prelados honorários, porém com os debruns e ornatos violetas.

No uso corrente, os monsenhores, como todos os clérigos, devem usar, a teor do Código de Direito Canônico, os trajes eclesiásticos: batina preta simples, igual aos demais sacerdotes, como também a batina preta (com ou sem ornatos vermelhos ou violetas), com solidéu e faixa violeta (não necessariamente de seda). Se não trajarem batina, devem usar camisa com colarinho romano (clergyman), preferencialmente preta, e com roupa distinta (calça social e paletó).

Foto: Monsenhor Luis Artur Falcão de Barros - Vigário Episcopal do Vicariato Oeste no Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.veritatis.com.br




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