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13 de ago. de 2025

13 de agosto: dia da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. 13 de Outubro: Canonização. Conheça 10 fatos sobre aquela que será a primeira santa nascida no Brasil


A Irmã Dulce já tem data para ocupar os altares: sua canonização acontecerá no dia 13 de outubro de 2019.
Porém, sua memória é celebrada no dia 13 de agosto. Por isso, a agência católica ACI Digital relembrou 10 fatos marcantes daquela que será a primeira santa nascida no Brasil. Confira!
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1-PRATICOU A CARIDADE DESDE CRIANÇA
O amor pelo próximo e a prática da caridade fizeram parte da vida de Irmã Dulce desde a infância. Conta-se que, aos 13 anos, a menina começou a acolher em sua casa mendigos e doentes e transformou a sua residência em um centro de atendimento. Muitos se aglomeravam na porta da casa para receber a ajuda da pequena e, por este motivo, o local ficou conhecido como “A Portaria de São Francisco”.
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2-ERA PROFESSORA
Antes de ingressar na vida religiosa, Irmã Dulce se formou professora pela Escola Normal da Bahia, em 9 de dezembro de 1932. No ano seguinte, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e, sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação.
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3-ADOTOU O NOME DULCE EM HOMENAGEM À MÃE
Ainda muito cedo, quando tinha apenas 7 anos, Irmã Dulce (cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes) perdeu sua mãe, Dulce Maria, a qual tinha 26 anos.
Mais tarde, quando ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933, e recebeu o seu hábito, adotou o nome Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
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4-ERA DEVOTA DE SANTO ANTÔNIO
Após o anúncio da data da canonização de Irmã Dulce (que será em 13 de outubro deste ano), o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, contou que, no dia seguinte, ou seja, 14 de outubro, haverá uma Missa na Igreja de Santo Antônio dos Portugueses, em Roma.
O local foi escolhido devido à grande devoção que Irmã Dulce tinha por Santo Antônio. “Era realmente um amigo que ela tinha, um confidente, e ao mesmo tempo, a quem ela recorria em suas necessidades”, sublinhou o Prelado.
De fato, Santo Antônio sempre teve um lugar especial na vida da religiosa, desde sua infância. Era ao santo que ela recorria nos momentos de angústia, desespero e também para solicitar a concretização de algum projeto. Chamava-o, inclusive, de seu “tesoureiro”.
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De acordo com o site da Arquidiocese de Salvador (BA), ainda na infância, ela costumava decorar o altar do santo.
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Além disso, atualmente pertence ao acervo do Memorial Irmã Dulce uma imagem de Santo Antônio do século XIX, que pertenceu ao avô da religiosa, o advogado Manoel Lopes Pontes, diante da qual a família dela costumava fazer seus pedidos e orações.
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5-CONSTRUIU UM HOSPITAL A PARTIR DE UM GALINHEIRO
Na década de 1930, Ir. Dulce começou um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, em Salvador (BA).
Conta o site das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) que, em 1939, a religiosa invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Foi expulsa do lugar e precisou peregrinar durante uma década, levando os seus doentes por vários locais da cidade.
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Em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do Convento de Santa Antônio, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. Hoje, no local, está o Hospital Santo Antônio, o maior da Bahia.
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Segundo assinala OSID, esta iniciativa da religiosa “deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a freira construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro”.

6-DURANTE 30 ANOS, DORMIU EM UMA CADEIRA DE MADEIRA
No Memoria Irmã Dulce também se encontra o quarto da religiosa, onde está a cadeira de madeira, na qual ela dormiu por cerca de 30 anos, em razão de uma promessa.
Em 1955, a irmã da futura santa brasileira, também chamada Dulce, passou por uma gravidez de alto risco e a religiosa rezou por sua saúde e recuperação. Assim, durante três décadas, dormiu na cadeira para pagar sua promessa e agradecer pela recuperação de sua irmã, mesmo enfrentando muitas dificuldades, devido a um enfisema pulmonar.
Irmã Dulce só deixou de dormir na cadeira de madeira em 1985, aos 71 anos, após ser convencida por seus médicos a voltar a ter seu descanso noturno na cama, devido ao seu estado de saúde.
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7-ENFRENTOU GRAVES PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
Conforme assinala OSID, nos últimos 30 anos de sua vida, a religiosa viveu com 70% da capacidade respiratório comprometida. Entretanto, isso “não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país, uma verdadeira obra de amor aos pobres e doentes”.
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8-FOI INDICADA AO PRÊMIO NOBEL DA PAZ
As obras da Irmã Dulce receberam diversos apoios e reconhecimentos. Tanto que, em 1988, a religiosa foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo então presidente do Brasil, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia.
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9-TEVE 2 ENCONTROS COM JOÃO PAULO II
Irmã Dulce encontrou com o Papa São João Paulo II em duas ocasiões em que o Pontífice visitou o Brasil. A primeira foi em 7 de julho de 1980, quando o então Papa visitou pela primeira vez o Brasil.
O segundo encontro aconteceu em 20 de outubro de 1991. Nesta ocasião, João Paulo II quebrou o protocolo de sua agenda e fez questão de visitar Ir. Dulce, que já estava com a saúde debilitada, no Convento Santo Antônio. Cinco meses depois desta visita, em 13 de março de 1992, o Anjo Bom da Bahia faleceu.
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10-SUA CANONIZAÇÃO SERÁ UMA DAS MAIS RÁPIDAS DA HISTÓRIA RECENTE DA IGREJA
No próximo dia 13 de outubro, Irmã Dulce se tornará a primeira mulher nascida no Brasil a ter seu nome inscrito no livro dos santos, apenas 27 anos após seu falecimento.
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Segundo destaca o site Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID), sua canonização será a terceira mais rápida da história recente da Igreja, “atrás apenas da santificação do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa)”.
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Vale recordar que os mais rápidos da história dos santos lusófonos seguem sendo o de Santo Antônio de Lisboa (ou Santo Antônio de Pádua), canonizado 11 meses após seu falecimento no dia 30 de maio de 1232, e São Teotônio, canonizado 1 ano depois de sua morte ocorrida em 1162 pelo Papa Alexandre III.


Apoie os valores cristãos acessando o site abaixo:
FONTE: https://pt.aleteia.org

A AGRESSÃO QUE IRMÃ DULCE SOFREU

 


Enquanto Irmã Dulce percorria as ruas e estabelecimentos comerciais de Salvador em busca de doações para manter suas obras de caridade, ela se aproximou de um homem para pedir ajuda. Em vez de oferecer uma contribuição, o homem, com desprezo, cuspiu na mão estendida da religiosa.

A reação de Irmã Dulce diante dessa humilhação é o ponto central e inspirador da história. Sem se abalar ou demonstrar raiva, ela teria limpado a mão e, com serenidade, estendido a outra mão ao mesmo homem, dizendo algo como:
"Essa foi para mim. Agora, o senhor poderia dar alguma coisa para os meus pobres?"
Essa resposta demonstra a profunda humildade de Irmã Dulce, que separava a ofensa pessoal de sua missão de ajudar os necessitados. Ela não permitiu que a atitude grosseira do homem a desviasse de seu propósito maior. Sua fé e seu amor pelos pobres eram tão fortes que ela conseguiu transformar um ato de desprezo em uma oportunidade para persistir em sua obra. Irmã Dulce devolveu o ódio com amor, vivendo o ensinamento de Jesus que diz:
"Ouvistes que foi dito:
Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus" (Mateus 5:43,44).
Essa história se tornou um símbolo da dedicação de Irmã Dulce e de sua capacidade de superar obstáculos com paciência e amor, reforçando ainda mais sua imagem como o "Anjo Bom da Bahia".



13 de ago. de 2023

Conheça a Oração oficial à Santa Dulce dos Pobres: "Dai-nos idêntico amor pelos necessitados"



A religiosa baiana Irmã Dulce foi canonizada pelo Papa Francisco no dia último dia 13 de outubro. Ela passou a se chamar Santa Dulce dos Pobres e é a primeira santa nascida no Brasil.
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Sua festa litúrgica será celebrada sempre no dia 13 de agosto, data em que à época, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes fez sua profissão de fé e votos perpétuos, tomando o hábito de freira na Congregação das Imãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, e recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe.
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Em 2011, quando foi beatificada, Irmã Dulce ganhou uma oração oficial, que agora passou por pequenas mudanças, como a troca do termo “Bem-Aventurada” por “santa”.
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A oração foi composta pelo então Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella, e destaca a importância do amor e do cuidado para com os pobres e excluídos – o grande legado do “Anjo Bom da Bahia”.

Oração de Santa Dulce dos Pobres

Senhor nosso Deus,
lembrados de vossa filha,
a santa Dulce dos Pobres,
cujo coração ardia de amor por vós e pelos irmãos,
particularmente os pobres e excluídos,
nós vos pedimos:
dai-nos idêntico amor pelos necessitados;
renovai nossa fé e nossa esperança
e concedei-nos, a exemplo desta vossa filha,
viver como irmãos,
buscando diariamente a santidade,
para sermos autênticos discípulos missionários
de vosso filho Jesus.
Amém.

Da Rede Século 21

https://www.rs21.com.br/


13 de out. de 2022

13 DE AGOSTO DIA DA SANTA DULCE DOS POBRES- 13 DE OUTUBRO: SUA CANONIZAÇÃO



Documentário: Irmã Dulce -
O Documentário País: Brasil 
Ano: 2011 

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (nasceu em Salvador, 26 de maio de 1914 —faleceu Salvador, 13 de março de 1992), mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres, Bem-Aventurada Dulce dos Pobres ou "Anjo Bom da Bahia", foi uma religiosa católica humanista. 
Começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando mendigos nas ruas de Salvador. Aos 18 anos, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. 
Dedicou toda sua vida à caridade e ficou conhecida como ‘Anjo bom da Bahia’. Foi beatificada em Salvador (BA) em 22 de maio de 2011, a partir do decreto assinado pelo papa Bento XVI, em dezembro de 2010. 
Em celebração a essa beatificação, a Rede Aparecida de Comunicação produziu e exibiu o documentário "Irmã Dulce", que aborda a vida, obra e legado da primeira baiana a se tornar beata. 
Histórias e relatos de sua compaixão com os mais necessitados são contados através de depoimentos de pessoas que conviveram e cuidaram da Irmã, entre eles: padre Antônio Maria, amigo Irmã Dulce; cardeal dom Geraldo Majella, escolhido pelo Vaticano para presidir sua beatificação; dom Murilo Krieger, arcebispo Primaz de Salvador; irmãs Josefa e Ana Angélica, que conviveram com irmã Dulce; e ainda, a enfermeira Walkiria, que cuidou de Dulce durante seus últimos dias.
FortificaeEmpodera





Santa Dulce dos Pobres. Rogai por nós.



Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, Beata Dulce dos Pobres ou Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, tendo recebido o epíteto de "o anjo bom da Bahia", foi uma religiosa católica brasileira, que fez muitas ações de caridade e assistência para quem mais precisava. 


Nascimento: 26 de maio de 1914, Salvador, Bahia, Brasil
Falecimento:13 de março de 1992, Salvador, Bahia, Brasil




13 de ago. de 2022

SANTA DULCE DOS POBRES. Beatificada em 13 de Agosto, Canonizada em 13 de Outubro.

 


Irmã Dulce foi declarada venerável pela Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano em 21 de janeiro de 2009, deixando-a mais próxima da beatificação. Em 3 de abril do mesmo ano, o Papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas. Em 9 de junho de 2010, o corpo de Irmã Dulce foi exumado, velado e sepultado novamente, como último estágio do processo de beatificação. Em 27 de outubro do mesmo ano, o cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo anunciou a beatificação da religiosa, em uma coletiva de imprensa realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce, tornando-a a primeira bem-aventurada da Bahia. O anúncio foi sucedido pelo decreto em 10 de dezembro de 2010 e aconteceu após o reconhecimento de um milagre pela intercessão da religiosa na recuperação de uma mulher sergipana, que havia sido desenganada pelos médicos após sofrer uma hemorragia durante o parto. 

No dia 22 de maio de 2011, Irmã Dulce foi beatificada em Salvador, e passou a ser reconhecida como "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres". A Solene Eucaristia de Beatificação foi presidida pelo enviado especial do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador. Nessa mesma solenidade foi declarado o dia 13 de agosto como a data de sua festa litúrgica, que é comemorada em Salvador, e em pelo menos 28 igrejas e capelas de outros estados. Nesse dia, em 1933, a religiosa fez sua profissão de fé e votos perpétuos, tornando-se freira. A data também é comemorada pela Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, mas sua festa litúrgica é celebrada em 13 de março nessa denominação. 

Em 13 de maio de 2019, o Vaticano reconheceu um segundo milagre de Irmã Dulce, a cura de uma pessoa cega. Com isso, a beata poderia ser canonizada. Quase dois meses depois, em 1 de julho, a Santa Sé anunciou que a data de canonização seria 13 de outubro do mesmo ano, no Vaticano. O rito de canonização ocorreu na celebração da missa dominical de 13 de outubro de 2019 no Vaticano pelo Papa Francisco, e além de irmã Dulce, que recebeu o título canônico de Santa Dulce dos Pobres, outros quatro beatos de nacionalidades diferentes foram canonizados.Na homilia da celebração, Francisco exaltou que os cinco beatos foram canonizados por se dedicarem ao serviço dos mais pobres na vida religiosa, fazendo um "caminho de amor nas periferias existenciais do mundo". Santa Dulce dos Pobres tornou-se a primeira mulher comprovadamente nascida no Brasil a ser canonizada, e a 37ª santa brasileira. 

Logo depois da canonização, foi criado pelo bispo auxiliar de Salvador, dom Marco Eugênio Galrão, o primeiro santuário do mundo dedicado à santa, o Santuário Santa Dulce dos Pobres, cujo orago anterior era Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no bairro Roma, em Salvador. Simultaneamente também foi criada a primeira paróquia do mundo dedicada a Santa Dulce, a Paróquia de Santa Dulce dos Pobres, no bairro do Saboeiro, em Salvador. A criação da paróquia deu-se durante a celebração da missa, presidida pelo bispo auxiliar de Salvador dom Estevam dos Santos.