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16 de abr. de 2025

Santa Bernadette, a Vidente de Lourdes

 

Foto original de Santa Bernadette

 


Santa Bernadette nasceu em 7 de janeiro de 1844, na França. Ela, que era a pessoa mais simples e humilde da pequena aldeia de Lourdes, foi chamada por Nossa Senhora para ser o veículo de uma importante mensagem: penitência, penitência, penitência.
Além disso, o local das aparições tornou-se cenário de muitos milagres, com muitas demonstrações testemunhadas por especialistas céticos.
Um dos exemplos mais claros disso ocorreu no dia em que Bernadette entrou em êxtase segurando uma vela. Havia uma multidão de testemunhas, incluindo médicos, e por um período de quase uma hora a chama da vela queimou a mão da menina ininterruptamente.
Para o espanto de todos, disso não resultou qualquer ferida na mão de Bernadette, nem sequer uma mancha.
A fé simples daquela que ouviu e obedeceu o chamado de Nossa Mãe à penitência foi eficaz: dali surgiram milagres e graças extraordinárias que a ciência jamais será capaz de explicar.
Corpo incorrupto de Santa Bernadette Soubirous
Em 1866, Bernadette entra para o noviciado no convento de Saint Gildad e dedica a sua vida a cuidar dos doentes como enfermeira.
Ela guardou em seu coração as palavras que ouvira da própria Mãe de Deus: “Eu prometo fazer você feliz não neste mundo, mas no próximo“.
Bernadette faleceu em 1897 em decorrência de uma doença que a deixou paralisada e, em 1933, o Papa Pio XI em 1933 a canonizou.
A cronologia das Aparições de Lourdes
Preparamos para você uma linha do tempo com as 18 aparições de Nossa Senhora em 1858 e o acontecimento que marcou cada uma delas.
Primeira: 11 de fevereiro – Bernadette vê uma Senhora de branco na gruta de Massabielee, onde elas rezam o rosário juntas.
Segunda: 14 de fevereiro – Bernadette voltou à gruta para rezar com a Senhora e jogou-lhe água benta, com medo de ser algo mal. A Senhora sorriu.
Terceira: 18 de fevereiro – A Senhora diz: “Não prometo fazer-lhe feliz neste mundo, mas no outro”.
Quarta: 19 de fevereiro – Bernadette retornou a pedido da Senhora à gruta. Levou uma vela acesa, tradição seguida pelos peregrinos até hoje.
Quinta: 20 de fevereiro – A Senhora ensina uma oração a Bernadette. A menina saiu dali triste.
Sexta: 21 de fevereiro – A Senhora aparece bem cedo pela manhã. O boato das aparições se espalha na cidade. O delegado interroga Bernadette.
Os pedidos de Nossa Senhora a Bernadette começaram a fazer com que mais pessoas ficassem sabendo das aparições – e muitas achavam que a menina estava louca!
Sétima: 23 de fevereiro – A Senhora revela um segredo dirigido apenas para Bernadette.
Oitava: 24 de fevereiro – A Senhora diz: “Penitência, penitência, penitência! Orem a Deus pelos pecadores”.
Nona: 25 de fevereiro – A Senhora pede a Bernadette para beber da água barrenta da fonte e comer ervas amargas do regato pelos pecadores. Testemunhas desconfiam que a criança estava louca.
Décima: 27 de fevereiro – Muitas centenas de pessoas acompanhavam Bernadette. A menina repetiu seus atos penitenciais de costume. A Senhora manteve-se calada.
Décima primeira: 28 de fevereiro – Uma multidão de testemunhas assiste ao êxtase de Bernadette.
Décima segunda: 1º de março – Uma multidão e um padre acompanham Bernadette à gruta e, neste dia, acontece o primeiro milagre: Catherine Latapie, uma mulher de 38 anos do vilarejo de Loubajac, recupera o movimento de um braço após 18 anos de paralisia.
Na décima segunda aparição, ocorre o primeiro milagre pela intercessão de Nossa Senhora de Lourdes. A partir daí, mais testemunhas começam a ter fé no que estava acontecendo! Mas a Mãe de Deus ainda apareceria mais vezes.
Décima terceira: 2 de março – A Senhora diz: “Diga aos padres que as pessoas devem vir em procissão e construir uma capela aqui”.
Décima quarta: 3 de março – Bernadette pergunta o nome da Senhora. A resposta é um sorriso. O pároco impunha, como condição para a construção da capela, que a Senhora revelasse seu nome.
Décima quinta: 4 de março – Uma multidão de milhares de pessoas estava presente. A Senhora apareceu e não falou nada.
Décima sexta: 25 de março – A Senhora responde a pergunta de Bernadette. “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Décima sétima: 7 de abril – Milagre da vela. Bernadette, à vista de milhares de testemunhas, incluindo um médico, segurou uma vela que queimava sua mão durante todo o tempo. Não houve ferimento.
Décima oitava: 16 de julho – Visão derradeira da Virgem Maria, “mais bela do que nunca”.
A Igreja reconheceu oficialmente 67 milagres ocorridos na gruta de Lourdes. Mas há uma quantidade muito maior de curas e graças extraordinárias constatadas por médicos, fiéis e peregrinos, num número que se eleva aos milhares!
O pedido de Nossa Senhora dessa vez era para que construíssem uma capela no local onde as aparições estavam acontecendo. Hoje, é este o lugar onde está o Santuário de Lourdes!
A confirmação do dogma acontece na décima sexta aparição: “Eu sou a Imaculada Conceição“… e a Virgem Maria, em sua última aparição, estava mais bela do que nunca!
Um judeu que escreveu sobre a história de Nossa Senhora de Lourdes
Franz Werfel (1890-1945) foi um importante escritor austríaco. Poeta, dramaturgo e romancista, Werfel tinha origem judaica, tendo sido perseguido pelos nazistas.
Entre as peripécias de sua fuga, destaca-se o seu abrigo, junto da esposa, no pequeno vilarejo de Lourdes. Lá, escondeu-se durante cinco semanas e inteirou-se das histórias das aparições.
Diante dessa situação angustiante, Werfel promete que se conseguisse fugir dos nazistas, por intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, escreveria um livro dedicado a história das aparições e as divulgaria no mundo inteiro.
Depois de muitos apuros, Franz finalmente consegue fugir do perigo e alcança os Estados Unidos.



Sua promessa foi alcançada e, em 1941, o livro prometido foi escrito. “A Canção de Bernadette” tornou-se best seller e, logo em seguida (1943), também um filme (de mesmo nome) dirigido por Henry King.





16 de abr. de 2023

SANTA BERNADETE SOUBIROUS



16 de Abril.

Santa Bernadete Soubirous
1844 -1879
Bernarda, era o nome a filha de Francisco Soubirous e Luisa Casterot, nasceu em 7 de janeiro de 1844, em Lourdes, uma região montanhosa da França, os famosos Pirineus. Mas era chamada pela forma carinhosa do nome no diminutivo: Bernadete.
A família de camponeses era numerosa, religiosa e muito pobre. Desde a infância, a pequena tinha problemas de saúde em conseqüência da asma. Era analfabeta, mas tinha aprendido a rezar o terço, o que fazia diariamente enquanto cuidava dos afazeres da casa.
Em 11 de fevereiro de 1858, numa tarde úmida e fria, Bernadete foi, junto com a irmãzinha e algumas companheiras, procurar gravetos. Tinham de atravessar um riacho, mas ela se atrasou porque ficou com receio de molhar os pés, quando ouviu um barulho nos arbustos, ergueu os olhos e viu uma luz, dentro da gruta natural na encosta da montanha. Olhando melhor, viu Nossa Senhora vestida de branco, faixa azul na cintura, terço entre as mãos, que a chamou para rezar.
Ao chegar em casa, a sua irmãzinha contou o ocorrido para os pais, que a proibiram de sair de casa. Bernadete chorou muito e adoeceu, então os pais deixaram que ela voltasse para lá.
A aparição se repetiu, sete dias depois, quando Nossa Senhora lhe disse: "Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro". Voltou mais dezoito vezes, até 16 de julho, na gruta de Massabielle, nos montes Pirineus.
O pároco da diocese, no início, mostrou-se incrédulo quanto às aparições, por isso disse a Bernadete: "Peça a essa senhora que diga o seu nome". A resposta foi: "Eu sou a Imaculada Conceição".
O que mais se admirou em Bernadete foi a sua modéstia, autenticidade e simplicidade. Compreendeu que tinha sido escolhida como instrumento para a mensagem que a Virgem queria transmitir ao mundo, que era a conversão, a necessidade de rezar o terço e o seu próprio nome: "Imaculada Conceição".
Bernadete sofreu muitas e pesadas provações para ser acreditada em suas visões, que só os numerosos milagres confirmaram como obra divina. Enquanto o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes se tornava um dos lugares mais visitados pelos peregrinos do mundo e a água da fonte era considerada milagrosa pelos devotos.
Bernadete se recolhia na sombra, ingressou na Congregação das Irmãs de Caridade de Nevers, sendo admitida no noviciado seis anos depois por motivo de saúde. Ao tomar o hábito definitivo, recebeu o nome de Maria Bernarda. Mas nunca recebeu um privilégio das irmãs, parecia que essa frieza fazia parte de sua provação.
Sempre bem-humorada, trabalhou como enfermeira no interior do convento, depois foi sacristã. Contudo sua doença se agravou e ela viveu nove anos numa cama, entre a vida e a morte.
Rezava não para livrar-se do sofrimento, mas para ter paciência e forças para tudo suportar, pois queria purificar-se para poder rever Nossa Senhora.
Bernadete morreu em 16 de abril de 1879.
O papa Pio XI canonizou-a em 8 de dezembro de 1933, dia da Imaculada Conceição, designando sua festa para o dia de sua morte.