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7 de set. de 2025

O dia que morre Santo Carlo Acutis

 


Santo Carlo Acutis 

Dizíamos que os santos estão sempre felizes, porque querem o que Deus quer. Assim, eles são capazes de aceitar das mãos divinas, com igual disposição, tanto os bens quanto os males.

Isto é uma graça, sem dúvida, com a qual, no entanto, deve colaborar também a nossa liberdade.

Foi o que fez, em vida, o jovem Carlo Acutis. Contrariado, não lamentava nem reclamava, mas como homem maduro (não obstante sua tenra idade), procurava oferecer-se, doar-se.

Foram assim, também, seus últimos dias. Como viveu, Carlo morreu. Preparado por Deus ao longo de sua breve existência, a notícia da leucemia não foi um “baque” terrível para ele, nem seus sofrimentos foram capazes de perturbá-lo e tirar-lhe a paz da alma.

Antes de ser internado em definitivo no hospital, com olhos na eternidade e prontidão de alma aquele jovem declarou:

“Ofereço todo o sofrimento que deverei padecer no Senhor pelo Papa e pela Igreja, para não ir ao purgatório e entrar direto no Céu”.

“Ofereço”: eis aí um verbo forte, que as pessoas não costumam esperar da boca de um adolescente. Mas Carlo, mesmo de tênis e calça jeans, não era um jovem comum. Os que conviviam com ele já diziam: “Parecia ser mais velho do que era”.

Enquanto uns só amadurecem aos vinte ou trinta, com apenas quinze anos Carlo já estava pronto: pronto para o sacrifício de sua vida, pronto para o seu holocausto de amor a Deus.

No hospital, se lhe perguntavam como estava, ele dizia: “Como sempre, bem!”

Nas palavras de uma enfermeira:

“Carlo era uma daquelas pessoas que, quando alguém lhe oferece a mão, segura-a com amor e transmite serenidade, uma serenidade maior do que a que eu deveria lhe oferecer”.

Foi assim, aceitando plenamente os desígnios de Deus para si, que morreu Carlo Acutis, a 12 de outubro de 2006.

Aos olhos do mundo, seu falecimento pareceu, desde então, uma perda irreparável. — Tão jovem! Morrer assim?! —

Uma religiosa de clausura, porém, que conheceu o menino e seu amor à Igreja, encontrou no livro da Sabedoria (4, 13) o motivo para Deus o levar tão cedo deste mundo:

“Sua alma era agradável ao Senhor, e é por isso que ele o retirou depressa do meio da perversidade.”

Cibelle Chagas



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