Conta à tradição que os pais de Santa Rita a levavam para a roça e a deixavam dormindo à sombra de uma árvore. Certo dia um enxame de abelhas brancas entrava e saía de seus lábios abertos, neles depositando mel sem a ferroar. Nenhum gemido da criança para chamar seus pais; ao contrário, a menina se alegrava.
Dirigindo-se imediatamente para Cássia, a fim de receber os necessários cuidados médicos, ao passar perto da criança viu as abelhas que zumbiam ao redor de sua cabeça. Parou e agitou as mãos para livrá-las do enxame. No mesmo instante, sua mão parou de sangrar e o ferimento se fechou. Gritou de surpresa, o que chamou a atenção de Antônio e Amata que acorreram ao local.
O enxame, por alguns instantes disperso, voltou ao seu lugar e mais tarde, quando Rita foi para o mosteiro de Cássia, as abelhas ficavam nas paredes do jardim interno.
Na literatura espiritual, as abelhas e seu mel significam “doce conversão”, diálogo com Deus. Em outras palavras, Deus amava Rita, mais doce que o próprio mel.
Este fato é relatado pelos biógrafos da santa e transmitido pelas tradições e pinturas que a ele se referem. A Igreja, tão exigente para aceitar as tradições, insere esta circunstância nas lições do Breviário. Tendo atribuído o nascimento de Rita a um milagre, seus pais também atribuíram este acontecimento a um prodígio.
Em Cássia, ainda hoje, um enxame de abelhas brancas, sem ferrão, está perto do muro da igreja e, através de um pequeno orifício, voa até o tumulo de Rita.
Rita, sendo filha única e tendo pais idosos, se desdobrou entre a casa e a roça, a casa e os animais, a casa e a fonte até que todo o peso da casa, pela velhice dos progenitores, caiu em seus ombros. E foi assim, numa vida normal, feliz, trabalhosa, através da obediência, do trabalho, da oração, que vai formando a futura santa.
SANTA RITA DE CÁSSIA ROGAI POR NÓS
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