1. Estamos a poucos dias do Natal. Os presépios estão montados, as cidades iluminadas. Talvez haja também muita azáfama e agitação, apesar da conjuntura económica que nos acompanha e que nos convida a uma certa austeridade.
Olhando para tudo o que se passa à nossa volta, onde é que eu me coloco? Sou capaz de entrar no presépio ou sou um mero espectador, que de fora observa, mas não vive? Com qual das personagens me identifico? O que é me pede a Palavra de Deus deste Domingo?
Que este Natal nos faça mais atentos aos sinais de Deus que nos interpela continuamente. Que o presépio e, dentro dele, as figuras de Maria, de José e de Jesus nos interpelem e nos ensinem como viver neste mundo e nesta hora.
Daqui a dias é Natal. Não fiquemos parados. Ponhamo-nos a caminho e vamos até Belém.
Não encontraremos um Deus triunfante e glorioso, mas um menino frágil e pequeno.
Procuremos o rosto de Jesus no rosto amedrontado dos oprimidos, na solidão dos infelizes, na amargura de tanta gente, onde Jesus continua a nascer e a viver em fragilidade.
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