(Α Ω) ANUNCIAR O EVANGELHO : "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura MC 16,15"--O conteúdo dessa página pode ser reproduzido desde que informado a fonte e o autor.

1 de out. de 2025

CAPELA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS-Avenida Rui Barbosa, 958, no Bairro que leva o mesmo nome, em JOSÉ BONIFÁCIO-SP.

A Capela Santa Teresinha do Menino Jesus fica na Avenida Rui Barbosa, 958, no Bairro que leva o mesmo nome, em JOSÉ BONIFÁCIO-SP.

Dê uma passadinha por lá, além da paz e o amor a Jesus que Santa Teresinha sempre exaltava você encontrara uma linda e receptiva capela.
                      
                     
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FOTOS ATUAIS:








                                      Foto: Rivaldo R. Ribeiro



 

Igreja celebra centenário da canonização de Santa Teresinha neste sábado

Confira a homilia do Papa Pio XI na Missa da Santa das rosas celebrada no dia 17 de maio de 1925 dia da sua Canonização 


Há 100 anos, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face era canonizada. A Missa, celebrada pelo Papa Pio XI no dia 17 de maio de 1925, reconheceu a santidade da santinha já venerada por muitos fiéis. Santa Teresinha foi elevada a glória dos altares apenas 27 anos após a sua morte.

A Basílica de São Pedro, no Vaticano, estava lotada com 5 mil fiéis, 250 bispos e 23 cardeais. O milagre que permitiu que Santa Teresinha fosse reconhecida como santa aconteceu dois anos antes, quando Pius Pellemans, natural de Bruxelas, foi curado milagrosamente de uma tuberculose ao rezar no túmulo da carmelita.

Leia a homilia do Papa Pio XI na canonização de Teresinha

“Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação” (II Coríntios I, 3), que no meio dos inúmeros cuidados do Nosso ministério apostólico, concedeu-nos a nós a alegria de inscrever como nossa primeira santa no calendário dos santos, a Virgem que também foi a primeira a ser beatificada por nós, ao início do nosso pontificado. Esta Donzela tornou-se criança na ordem da graça, mas seu espírito de infância estava unido a tal grandeza de alma que, de acordo com as promessas de Cristo, ela merecia ser glorificada diante da Igreja na terra, bem como na Jerusalém Celeste.

Damos graças a Deus também por permitir que Nós, que ocupamos o lugar de Seu Filho Unigênito, com insistência repitamos hoje, desta Cátedra da Verdade e durante esta solene cerimônia, o salutar ensinamento do Divino Mestre. Quando os discípulos perguntaram: “Quem será o maior no Reino dos Céus?”, Ele chamou um menino e, colocando-o no meio deles, pronunciou estas palavras memoráveis: “Em verdade vos digo: se não vos converterdes e vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus” (Mateus XVIII, 2).


Teresa, a nova santa, havia aprendido com profundidade este ensinamento do Evangelho, e o havia traduzido em sua vida diária. Além disso, ela ensinou o caminho da infância espiritual pela palavra e pelo exemplo às noviças de seu convento. Ela o expôs claramente em todos os seus escritos, que foram espalhados até os confins do mundo, e que seguramente ninguém leu sem ficar encantado, ou sem lê-los repetidamente com grande prazer e muito proveito. Para esta simples criança, esta flor que desabrochou no jardim murado do Carmelo, não se contentando em acrescentar ao seu nome o do Menino Jesus, exprimiu em si a sua imagem viva, de modo que se pode dizer que quem venera Teresa, honra e louva o Modelo Divino que ela reproduziu em si mesma.

Por esta razão, Nós alimentamos hoje a esperança de ver brotar na alma dos fiéis de Cristo um desejo ardente de levar uma vida de infância espiritual. Esse espírito consiste em pensar e agir sob a influência da virtude igual uma criança pensa e age na ordem natural. Os pequeninos não são cegados pelo pecado, nem perturbadas pelas paixões, e desfrutam em paz e seguras da posse de sua inocência. Sem culpa de malícia ou fingimento, elas falam e agem como pensam, e mostram-se como realmente são. Assim, Teresa parecia mais angelical do que humana em sua prática da verdade e da justiça, dotada como era da simplicidade de uma criança. A Donzela de Lisieux tinha sempre na memória o convite e as promessas do seu Esposo: “Quem é pequenino, venha a Mim” (Provérbios IX, 4). “Seus filhinhos serão carregados ao colo, e acariciados no regaço. Como uma mãe acaricia o seu filhinho, assim eu vos consolarei” (Isaías LXVI, 12-13).

Assim, consciente de sua própria fragilidade, Teresa abandonou-se confiantemente à Providência Divina e, a valer-se apenas dela, trabalhou para adquirir – à custa de todos os sacrifícios e de uma abdicação total e alegre de sua própria vontade – a perfeita santidade de vida. Destarte, não é de se admirar que em Teresa se cumprisse a palavra de Cristo: “Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos Céus” (Mateus XVIII, 4). Pelas instruções do Catecismo ela bebeu a pura doutrina da Fé; do livro de ouro da Imitação de Cristo ela aprendeu a ascese, e nos escritos de seu Pai São João da Cruz, encontrou sua teologia mística. Acima de tudo, Teresa alimentou seu coração e sua alma com a inspiração da Palavra de Deus, sobre a qual meditava assiduamente, e o Espírito da Verdade ensinou-lhe o que costuma ocultar dos sábios e prudentes e revelar aos pequeninos. Verdadeiramente, Deus a enriqueceu com excepcional sabedoria – segundo o testemunho de Nosso Predecessor Pio X, de venerável memória –, de modo que, com tanto conhecimento das coisas celestiais, a pequena Teresa foi para os outros um luzeiro indicador de um caminho seguro de salvação.

E desta participação superabundante na luz e na graça divina, acendeu-se em Teresa uma chama tão ardente de caridade que quase a sobressaltava o corpo até que, no final, esta mesma chama ardorosa de caridade a consumiu. Tanto que, pouco antes de sua morte, Teresinha pôde confessar com franqueza “que nunca havia dado a Deus nada além de amor”.

Evidentemente, foi debaixo da influência daquela ardente caridade que a Donzela de Lisieux tomou a resolução de fazer todas as coisas por amor de Jesus, com o único objetivo de agradá-Lo, de consolar seu Sacratíssimo Coração e de promover a salvação eterna das almas para amar a Cristo perpetuamente. Nós temos a prova de que, ao entrar no Paraíso, ela começou imediatamente, também ali, esta obra entre as almas, quando vemos a mística chuva de rosas que Deus lhe permitiu realizar, e que ainda permite que caia sobre a terra, como ela ingenuamente havia predito.

Portanto, é nosso sincero desejo, Veneráveis Irmãos e diletos Filhos, que todos os cristãos se tornem dignos de participar desta abundante profusão de graças resultantes da intercessão de Teresinha; e desejamos ainda muito mais ardentemente que todos os cristãos a estudem com diligência para imitá-la, tornando-se eles próprios em criancinhas, pois se não o forem, segundo as palavras do Mestre, serão excluídos do Reino dos Céus.

Se todos seguissem este caminho da infância espiritual, quem não vê o quão facilmente seria realizada a restauração da sociedade humana que Nos propusemos a realizar no início de Nosso Pontificado, e mais especialmente na promulgação deste Ano Jubilar.

Nós, portanto, adotamos como Nossa aquela oração com a qual a nova Santa Teresa do Menino Jesus encerrou sua inestimável e venerável autobiografia: 

“Ó Jesus, nós Vos suplicamos que lanceis o Vosso olhar sobre o grande número de almas pequeninas, e que escolhais neste mundo uma legião de pequenas vítimas dignas do Teu amor”. Amém.



29 de set. de 2025

São Miguel, São Gabriel e São Rafael



O mês de setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões – Miguel, Gabriel e Rafael – para o dia 29 de setembro, data em que se comemorava apenas o primeiro.

Esses três arcanjos representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao trono de Deus e são seus “mensageiros dos decretos divinos” aqui na terra.

Miguel, que significa “ninguém é como Deus”, ou “semelhança de Deus”, é considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do Povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus, Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. É citado três vezes na Sagrada Escritura, que narramos na sua página. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.

Gabriel significa “Deus é meu protetor” ou “homem de Deus”. É o arcanjo anunciador, por excelência, das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones, comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Na sua página, descrevemos com detalhes as suas aparições citadas na Bíblia . Além da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor confiou a ele: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, até mesmo no islamismo.

Rafael, cujo significado é “Deus te cura” ou “cura de Deus”, teve a função de acompanhar o jovem Tobias, personagem central do livro Tobit, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Foi o único que habitou entre nós, passagem que pode ser lida na página dedicada a ele. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado, também, o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escoteiros.

A Igreja Católica considera esses três arcanjos poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do cotidiano, eles costumam aconselhar-nos e auxiliar, além, é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da Providência Divina. Preste atenção, ouça e não deixe de rezar para eles.

“Celebrar a festa dos Arcanjos não é simplesmente uma devoção, nem mesmo uma crença em seres espirituais e de luz, como outras denominações religiosas os entendem. A propósito, São Gregório Magno nos lembra que a palavra anjo não indica a natureza, mas a função, o ofício, o serviço de anunciar. Assim, anjos são aqueles que anunciam fatos menores e arcanjos são os portadores das grandes notícias da história da Salvação. Os nomes que os arcanjos recebem – Miguel, Gabriel e Rafael – expressam, pois, uma dimensão da ação poderosa e salvadora de Deus ao longo da história.

“Assim, celebrar os arcanjos é reconhecer a bondade, o cuidado e o carinho que Deus tem para com seu povo. Miguel (Quem como Deus?) é o defensor dos amigos de Deus. É aquele que acompanha os justos e os defende em todas as adversidades e momentos de tentação. Gabriel (Força de Deus) é aquele que, dentre outras missões, foi o encarregado de anunciar a vinda do Messias e seu nascimento. Rafael (Deus cura), por sua vez, acompanhou e protegeu o jovem Tobias ao longo de sua viagem, trazendo também a cura ao seu pai”. (Frei Alberto Eckel)


26 de set. de 2025

São Cosme e São Damião



Cosme vem de cosmos, “modelo” ou “ornado” ou, segundo Isidoro, cosmos em grego significa “puro”. De fato, ele foi um modelo para os outros por seus exemplos, foi ornado de virtudes, foi puro de todo vício. Damião vem de dama, “gamo”, animal tímido e doce. Ou Damião deriva de dogma, “doutrina”, e de ana, “no alto”, ou de damum, “sacrifício”. Ou então Damianus (Damião) quer dizer domini manus, “mão do Senhor”.
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Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.

Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.

Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: São Elzeário de Sabran.

Conheça mais sobre a Vida Cristã - Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil - OFM

23 de set. de 2025

Fica Senhor Comigo // Padre Pio // Instituto Hesed

 


Fica comigo, Senhor!
Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão,a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica Senhor comigo, pois é só a ti que procuro teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais. Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.
São Padre Pio, rogai por nós!


15 de set. de 2025

Oração poderosa a Nossa Senhora das Dores

Você está passando por algum sofrimento forte? Aproveite este dia e coloque sua dor no colo de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores, eu te apresento todas as minhas necessidades, mágoas, tristezas, misérias e sofrimentos.

Ó Mãe das dores e rainha dos mártires, que tanto sofreste ao ver teu Filho flagelado, escarnecido e morto para me salvar, acolhe minhas preces:


"Mãe amável, concede-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida.

Nossa Senhora das Dores, que estiveste presente no calvário de Nosso Senhor Jesus Cristo, fica também presente nos meus calvários. Eu te suplico esta graça de que tanto necessito:

(Faça seu pedido)

Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixes de amparar a minha alma na aflição e no combate espiritual que a todo momento estou sujeito a travar.

Nossa Senhora das Dores, quando as dores vierem e os sofrimentos chegarem, não me deixes desanimar.

Mãe das dores, envolve-me em teu sagrado manto e ajuda-me a passar pelo vale de lágrimas.

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas. Eia pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de Vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Permanece conosco e dá-nos o teu auxílio, para que possamos converter as lutas em vitórias, e as dores em alegrias.

Roga por nós, ó Mãe, porque não és apenas a Mãe das dores, mas também a Senhora de todas as graças.

Nossa Senhora das Dores, fortalece-me nos sofrimentos da vida. (3x)
Amém.

                

Site Canção Nova:A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos:

Nossa Senhora das dores

Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

O culto a Nossa Senhora das Dores iniciou-se no ano 1221 no Mosteiro de Schönau, na então Germânia, hoje, Alemanha. A festa de Nossa Senhora das Dores como hoje a conhecemos, celebrada em 15 de setembro, teve início em Florença, na Itália, no ano de 1239 através da Ordem dos Servos de Maria, uma ordem profundamente mariana.

1. A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
4. O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
5. O sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
7. O sepultamento do corpo do filho no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!



14 de set. de 2025

Exaltação da Santa Cruz

Evangelho (Jo 3,13-17): Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna. De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele».

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«A fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna» 
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho é uma profecia, isto é, uma olhada no espelho da realidade que nos introduz em sua verdade, mais além do que nos dizem nossos sentidos: a Cruz, a Santa Cruz de Jesus Cristo, é o Trono do Salvador. Por isso, Jesus afirma que «deve que ser levantado o Filho do homem» (Jo 3,14).

Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.

«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por muitos para o perdão dos pecados».


Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «Onde quer que um cristão gaste a sua vida honradamente, aí deve colocar, com o seu amor, a Cruz de Cristo, que atrai a Si todas as coisas» (S. Josemaria)
  • «O cristianismo não existe sem a Cruz e não existe Cruz sem Jesus Cristo. Assim um cristão que não se sabe glorificar em Cristo crucificado não percebeu o que significa ser cristão» (Francisco)
  • «A oração da Igreja venera e honra o Coração de Jesus, tal como invoca o seu santíssimo Nome. Adora o Verbo encarnado e o seu Coração que, por amor dos homens, Se deixou trespassar pelos nossos pecados. A oração cristã gosta de percorrer o caminho da cruz (Via-Sacra) no seguimento do Salvador. As estações, do Pretório ao Gólgota e ao túmulo, assinalam o caminho de Jesus que, pela sua santa cruz, remiu o mundo.» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.669)




Vamos refletir sobre o Evangelho do dia: "De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo". (João 3,13-17)

 




7 de set. de 2025

O dia que morre Santo Carlo Acutis

 


Santo Carlo Acutis 

Dizíamos que os santos estão sempre felizes, porque querem o que Deus quer. Assim, eles são capazes de aceitar das mãos divinas, com igual disposição, tanto os bens quanto os males.

Isto é uma graça, sem dúvida, com a qual, no entanto, deve colaborar também a nossa liberdade.

Foi o que fez, em vida, o jovem Carlo Acutis. Contrariado, não lamentava nem reclamava, mas como homem maduro (não obstante sua tenra idade), procurava oferecer-se, doar-se.

Foram assim, também, seus últimos dias. Como viveu, Carlo morreu. Preparado por Deus ao longo de sua breve existência, a notícia da leucemia não foi um “baque” terrível para ele, nem seus sofrimentos foram capazes de perturbá-lo e tirar-lhe a paz da alma.

Antes de ser internado em definitivo no hospital, com olhos na eternidade e prontidão de alma aquele jovem declarou:

“Ofereço todo o sofrimento que deverei padecer no Senhor pelo Papa e pela Igreja, para não ir ao purgatório e entrar direto no Céu”.

“Ofereço”: eis aí um verbo forte, que as pessoas não costumam esperar da boca de um adolescente. Mas Carlo, mesmo de tênis e calça jeans, não era um jovem comum. Os que conviviam com ele já diziam: “Parecia ser mais velho do que era”.

Enquanto uns só amadurecem aos vinte ou trinta, com apenas quinze anos Carlo já estava pronto: pronto para o sacrifício de sua vida, pronto para o seu holocausto de amor a Deus.

No hospital, se lhe perguntavam como estava, ele dizia: “Como sempre, bem!”

Nas palavras de uma enfermeira:

“Carlo era uma daquelas pessoas que, quando alguém lhe oferece a mão, segura-a com amor e transmite serenidade, uma serenidade maior do que a que eu deveria lhe oferecer”.

Foi assim, aceitando plenamente os desígnios de Deus para si, que morreu Carlo Acutis, a 12 de outubro de 2006.

Aos olhos do mundo, seu falecimento pareceu, desde então, uma perda irreparável. — Tão jovem! Morrer assim?! —

Uma religiosa de clausura, porém, que conheceu o menino e seu amor à Igreja, encontrou no livro da Sabedoria (4, 13) o motivo para Deus o levar tão cedo deste mundo:

“Sua alma era agradável ao Senhor, e é por isso que ele o retirou depressa do meio da perversidade.”

Cibelle Chagas